Pelo 3º ano consecutivo, Cabo Verde mantém a tendência crescente no ranking de países com melhores Ecossistemas Startups. Na sua edição 2023, o Global Startup Ecosystem Index Report, da StartupBlink, apresenta o arquipélago como um exemplo em África, particularmente na região da CEDEAO e nos PALOP.
O Global Startup Ecosystem Index é um relatório que analisa e avalia o ambiente das startups no mundo, classificando 100 países e 1.000 cidades, fornecendo insights sobre os ecossistemas empreendedores e destacando tendências, desafios e oportunidades relevantes.
O último documento, publicado esta terça-feira, mostra que Cabo Verde subiu 02 lugares a nível mundial, passando a ocupar a posição 78º, um ponto atrás do Gana.
A nível dos Países de Língua Oficial Portuguesa, PALOP, Cabo Verde lidera, ocupando o 1º lugar. Na região da CEDEAO o país também se destaca, ocupando a 3ª posição. Em África, Cabo Verde está no 8º lugar.
A cidade da Praia segue igualmente esta tendência crescente do arquipélago. De entre mil cidades em todo o mundo, a capital cabo-verdiana subiu 18 posições, a nível global, passando a ocupar o 5º lugar na África Ocidental, o 18º lugar em todo o continente africano, e 590º lugar globalmente.
Esses números comprovam o sucesso do ecossistema de empreendedorismo tecnológico em Cabo Verde, acoplado às iniciativas políticas e ambições traçadas com foco na transformação Digital. Uma impressionante ascensão no ranking StartupBlink que comprova a dedicação, criatividade e entusiasmo dos talentosos empresários cabo-verdianos.
Ao promover um ecossistema que capacita startups e abraça a inovação, o Governo criou as condições ideais para crescimento e sucesso. É nesta linha que estão em construção, na cidade da Praia e no Mindelo, o Tech Park, que irão ter um papel diferencial na solidificação deste ecossistema nacional, confiando que os próximos anos serão ainda melhores.
Com o reforço do cabo submarino EllaLink, Cabo Verde quer se posicionar como um centro internacional fornecedor de serviços digitais. Uma porta de entrada para África Ocidental, aproveitando da posição geográfica, estabilidade política e conectividade digital internacional. A meta é ter cabo-verdianos e africanos celebrando o seu talento em Cabo Verde, e apresentarem-se ao mundo como um ponto de partida para o crescente cenário tecnológico em África.
Os últimos relatórios da StartupBlink, são a prova de que Cabo Verde está no caminho certo.